“História Social da Infância e da Família”
1º O SENTIMENTO DA INFÂNCIAAs Idades da Vida
Após um tempo passado do nascimento de uma criança, ela começa a falar suas primeiras palavras, aprende a dizer seu nome, nome de seus pais e a sua idade. Mas no século XVI ou XVII, as exigências de identidade civil ainda não eram tão impostas desse modo. Temos como comum uma criança responder a sua idade corretamente quando questionada.
Depois de adulto, o indivíduo recebe um número de inscrição juntamente com sua carteira de trabalho, esse número passará a acompanhar seu nome. O cidadão será um número, que começa por seu sexo, seu ano e mês de nascimento. O serviço de identidade pretende chegar à meta de que um dia todos terão seu número de registro.
Foi na Idade Média que surgiu o sobrenome, um nome apenas estava muito impreciso, portanto resolveram completar esse nome com outro logo após, que muitas vezes era nome de lugares.
Acredita-se que somente no século XVIII, os párocos passaram a ter registros exatos como um Estado moderno deve ter, essa importância da idade surgiu a partir dos reformadores religiosos e civis que impuseram isso nas camadas mais ricas da sociedade, as camadas que freqüentavam os colégios.
A idade passou a ganhar uma atenção muito especial desde esse dado momento. Em retratos do século XVI, já se percebe essa preocupação em frisar as idades e as datas das pinturas.
Esses retratos de família funcionavam como documento da própria história da família, assim como hoje seriam os álbuns de família. Também existiam os diários de família, que serviam para guardar os acontecimentos que haviam ocorrido, como por exemplo, os nascimentos e as mortes. As pessoas naquela época sentiam necessidade de dar á vida familiar uma história. No século XVII, espalhou-se o hábito de gravar uma data em objetos da casa.
Na Idade Média, os autores faziam uma