“AS PRINCIPAIS DETERMINAÇÕES DA DIMENSÃO ESPACIAL DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISTA." DE CARLOS BRANDÃO.
1308 palavras
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No segundo capitulo do livro, “As principais determinações da dimensão espacial do desenvolvimento capitalista” Carlos Brandão inicia seu estudo fazendo uma revisão critica das insuficiências das concepções teóricas “estáticas, positivistas e utilitaristas” sobre o desenvolvimento capitalista. O autor explica que seria impossível a formação de uma teoria geral sobre os fenômenos regionais urbanos, sem antes ter levado em consideração os fenômenos sociais e sua realidade histórica, fatores que não podem ser desvinculados, para ele é preciso mergulhar no concreto e no histórico da sociedade para captar e apreender a respeito das manifestações e dos fenômenos são determinantes no processo de desenvolvimento capitalista, sem nunca deixar de lado a ligação espaço-tempo de um determinado local. Por isso, é preciso “entrar” na história para poder captar e entender os fenômenos que ocorreram aliados ao processo de desenvolvimento do capitalismo em cada situação, em cada tempo histórico definido. Impossibilitando a criação de uma teoria do desenvolvimento “pronta e acabada” que serviria para diversos casos diferentes e pudesse ser generalizada, pois trata-se do desenvolvimento de estruturas, dinâmicas, relações e processos históricos específicos e diferentes, ou seja, cada sociedade tem sua particularidade que foi determinada pela sua história, sendo assim não há como estabelecer um caminho seguido padrão e igual a todos.
É notório a necessidade de se pensar nos espaços nacionais como locais de reprodução social específicos, investigar de maneira particular sua inclusão em uma divisão internacional do trabalho, ou seja, analisar a produção de espaços concretos, captando as suas determinações históricas específicas.
O autor faz uma análise geral a todo o contexto histórico que envolve o capitalismo, a importância da economia urbana e a integração do mercado nacional, as desigualdades regionais e as políticas estatais que distribuíram desigualmente os recursos,