’A afirmação histórica dos Direitos Humanos
Isadora Andrade – Turma 1A A Idade Média, caracterizada por uma descentralização política ocasionada pelo feudalismo, foi um período que durou da segunda metade do século V ao século XV. Na Alta Idade Média, o ápice desse período, o feudo era uma propriedade auto-suficiente e o comércio fora dele era praticamente inexistente; o Rei era um poderoso senhor feudal, mas tinha seu poder político limitado, a maior e mais influente autoridade da Europa era a Igreja. A nobreza e o clero viviam em boas condições, diferentemente da maioria da população que era camponesa. Já na Baixa Idade Média, surgiram comerciantes que habitavam os burgos e foram chamados de burgueses, os quais impulsionaram a vida urbana. As cidades foram aumentando e houve um renascimento do comércio com a descoberta de novas rotas marítimas. Os burgos e as cidades se tornaram locais de concentração de riquezas e de uma sociedade formada pelas classes econômicas. Nesse período, também, surgiram avanços tecnológicos utilizados na agricultura possibilitando o aumento da produtividade agrícola, o que favoreceu o crescimento populacional e permitiu a produção de excedentes para o aumento do comércio. Além dessas tecnologias agrícolas, surgiram também novos institutos jurídicos que foram de extrema importância para a expansão do capitalismo. A partir do século XV, surgiu o novo Estado Absolutista acompanhado de uma revolução científica que colocava em xeque as verdades absolutas que eram impostas à população pela Igreja Católica. No campo científico, surgiu, por exemplo, a teoria heliocêntrica comprovada por Galileu Galilei; e na literatura, surgiu o classicismo. No Estado Moderno, a Europa viveu um período onde todas as funções estatais eram concentradas nas mãos do Rei, comprovadas pelas teorias de Hobbes onde o lobo é o lobo do homem e é necessário um estado forte e limitador