É possível adotar a pirâmide organizacional invertida no Brasil?
Disciplina: Marketing de serviços Turma:MKT RJ 06
Introdução
A máxima “O cliente tem sempre razão” nunca esteve tão evidente. O mundo moderno, além de globalizado, tem toda e qualquer informação compartilhada e comentada, e as empresas tentam a cada dia se orientar mais pelo cliente e não pelo produto. Os 4Cs do marketing, que focam no consumidor, já são uma realidade para muitas empresas. Em 1990, Robert F. Lauterborn fez uma correspondência entre cada C a cada um dos Ps de McCarthy (1964): no lugar do produto, temos os desejos e as necessidades do consumidor (consumer wants and needs); no preço, teremos o custo, já que o preço corresponde a apenas uma parte do custo total para satisfazer um desejo ou necessidade do consumidor; no lugar de praça, conveniência para o consumidor; e no lugar de promoção, fica a comunicação centrada no cliente e orientada para o mesmo. A pirâmide organizacional invertida também representa uma inversão de valores, e, de certa forma, também prioriza as necessidades do cliente. Assim como a passagem dos 4Ps, onde o produto direciona as ações, para os 4Cs, com os clientes norteando quais decisões serão tomadas, a pirâmide invertida é uma metáfora para uma reversão nas práticas das gestões tradicionais. Clientes e funcionários que estão mais próximos destes ficam no topo, enquanto gestores ficam embaixo. O empregado tem maior autoridade na tomada de decisão e liberdade, e o gerente vira um facilitador que lidera o esforço da equipe. Na teoria, o desempenho da organização fica mais rápido, mais flexível e mais eficaz. Entretanto, na prática, o modelo ainda encontra dificuldades de implementação.
Ao adotar a inversão da pirâmide organizacional como nova estrutura, alguns desafios são encontrados. Gerentes médios podem ser tanto obstáculos quanto propulsores da nova pirâmide. A falta de comprometimento da gerência média pode ser um problema para a implementação da