É muito mais legal se a Capricho diz que é legal
Aldo Nunes Silva Júnior¹
Camila Alves Costa²
Raquel Carriço Ferreira³
Universidade Federal de Sergipe, SE
Resumo
Depois de um reposicionamento de marketing, em 2006, a Revista Capricho obteve algumas mudanças editorias, na televisão, em licenciamento e claro, presença online. No reposicionamento, foi criado um espaço bastante atrativo para os anunciantes, principalmente as grandes marcas, utilizando o CIM para oferecer a esses anunciantes uma alta taxa de alcance do seu público-alvo. Transformando o nome da revista em uma marca influente.
O objetivo desse artigo é expor, através do caso da revista CH, como ferramentas da CIM agem dentro de um planejamento de marketing real e como elas ganham adesão do público dando força às marcas e empresas que as utilizam.
Palavras-Chaves: CIM; Marketing; posicionamento; marca.
Introdução Criada em 1952 por Victor Civita, a revista Capricho, foi o primeiro título da editora Abril e também a primeira revista feminina do Brasil. Em seus primeiros 30 anos a revista, em formato pequeno, continha basicamente fotonovelas, histórias de amor contadas em fotos, como em histórias em quadrinhos. Aos poucos, assuntos como moda, beleza e comportamento foram sendo adicionados à revista, que ganhou um formato maior. No ano de 1982, a publicação é direcionada para mulheres mais jovens (Entre 15 e 29 anos) e abandona as fotonovelas, dando muito mais espaço para os serviços de dicas de moda , beleza e comportamento. Em 1985, já conhecida pela slogan adotado: “a revista da gatinha”, a Capricho delimita ainda mais seu público alvo, focando no público adolescente. Nos meados dos anos 90, as capas que sempre traziam modelos passaram à ser estampadas com ídolos das leitoras. O sucesso da revista sempre foi notável , com uma tiragem crescente, em 96 já eram 250.000 exemplares. Mas em 2006 a revista passa por uma reforma gráfica e