À procura da essência da linguagem
O que Pierce quer dizer ao tratar a imagem como um ícone degenerado?
Jakobson aborda a arbitrariedade do signo afirmada por Saussure. O autor expõe as discussões da estrutura elementar da linguagem, linguagem esta que é formulada pelos signos, é na relação mútua de significante e significado e também analisa a "estrutura linguística sob seu aspecto icônico". Indagando sobre o motivo que leva à todo símbolo a ter algum grau de iconicidade (imagética ou diagramática) ele enaltece a grandiosidade da Semiótica de Peirce embasando seu ensaio sob seus conceitos. .
Os Signos são divididos em três classes fundamentais, são elas: Ícones, Índices e Símbolos.
O Ícone opera, havendo semelhança entre o seu significado e o seu significante, como no exemplo dado pelo autor: animal sendo representado e animal representado: significado e o significante se remetem em um signo. O ícone é um signo que faz signo.
O Índice opera havendo contiguidade ocorrida e vivida entre significante e o significado, exemplificando, como no caso do proverbio em que a fumaça é interpretada como sinal de que há fogo, visto que, como diz o provérbio, “não há fumaça sem fogo”.
Para Peirce, a fotografia seria um índice e não um ícone, pois ela só pode ser produzida no momento em que semelhança se opera na impressão física que leva a corresponder ponto por ponto à natureza.
O Símbolo opera havendo contiguidade instituída e apreendida entre o significante e o significado. Assim ao se conhecer o significado e o significante, sabe-se, portanto, do que se trata.
Apesar de existir uma notável verossimilhança, a diferença entre “signo” e “símbolo” esta em porque “símbolo” implica em uma célebre abrangência de combinações entre o significado e o significante, havendo também a possibilidade de um símbolo possuir diversas possibilidades de significantes e de haver possibilidades de significados com ideias