Ética maquiavélica - Eleições 2014
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Ética maquiavélica. Este é o mal impregnado na política brasileira. Príncipes de atitudes medíocres, justificam os meios com resultados obtidos postumamente, tornando a moral viril. Aurélio dita que ética é a ciência da moral, algo necessário para nortear as atitudes humanas, sendo assim imprescindível para governar. Porém a postura parlamentar continua a beatificar a teoria que desvincula integralmente política de jurisprudência. Exemplo disso é a investigação a cerca da atual presidente da República, Dilma Rousseff, que presidiu o conselho de administração da estatal responsável pela compra da refinaria de petróleo de Pasadena. O gasto absurdamente elevado levantou suspeita de superfaturamento, evasão de divisas além de desvio de verbas. Não obstante, o candidato, considerado mais apto à substituição da petista, Aécio Neves, após acusações recentes, admitiu ter utilizado o aeroporto da cidade Claudio (MG), mas afirmou terem sido poucas as vezes. Cabe dizer, que o LOCAL foi construído por meros 14 milhões durante o período em que o político ocupava o cargo de governador do estado, e, por coincidência, as chaves do LOCAL são guardadas pelo seu tio-avô. Estamos tão acostumados a esse mundo corrupto, que em pleno ano eleitoral nossa mente é a guiada a votar no candidato “menos pior” ao país, àquele que quase não roubou. Os pequenos brasileiros nascem com a moral pervertida, não tendo noção do certo e do errado, já que os governantes, os exemplos necessários, carregam o peso do jeitinho malandro brasileiro. Isso está errado. Não sejamos mais como Prudêncio, que ao ganhar a chance de mudar, tornou-se pior que Brás Cubas, pobre defundo-autor que na infância abusara de seu negrinho. Sejamos alforriados, por meio da educação de nossas crianças, para que assim possamos abolir a falta de princípios éticos por meio do voto e formação de adultos corretos. Vamos plantar a semente moral no pequeno brasileiro, partindo das certezas mais simples e claras, como já dizia