Última parada 174
Sandro escapou porque dormia no telhado de uma banca de jornais. Na versão do filme, Alessandro se fingiu de morto no chão e enganou os policiais.
Após ser traído pelo melhor amigo e pela namorada, e sem conseguir sequer ajuda para gravar um rap, Alessandro decide assaltar um ônibus. Ele domina os passageiros do ônibus da linha Central - Gávea, no Rio de Janeiro, em 12 de junho de 2000, e logo é cercado pela polícia carioca.
Alessandro toma uma moça de refém e passa cinco horas com uma arma na cabeça dela.
O caso foi transmitido pelo Brasil todo por meios de comunicação e Sandro deixou de ser apenas mais uma vítima da violência das ruas e da miséria e passou a ter um rosto.
O filme é nosso representante na disputa por uma vaga de indicação ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro.
A comissão do Ministério da Cultura responsável pela seleção disse que, de todos os concorrentes, Última Parada 174 foi o que mais emocionou.
O longa-metragem, porém, não agradou a crítica internacional. A revista americana Variety diz que ele "pode fazer sucesso em seu país, mas aparentemente não vai viajar para longe".
Segundo a crítica, "uma bocejante sensação de déjà vu cobre todo o filme". A publicação cita ainda a repetição do tema do documentário Ônibus 174, de José Padilha, o mesmo que dirigiu Tropa de Elite