ULTIMA PARADA 174

ÚLTIMA PARADA 174

O longa-metragem Última Parada 174, criado por Bruno Barreto e escrito por Bráulio Mantovani, conta a história de Sandro do Nascimento que em junho de 2000 assaltou o ônibus 174 na cidade do Rio de Janeiro/ Brasil. O filme mostra inicialmente a história de Alessandro. Criado na favela do Rio de Janeiro, pelo chefe do tráfico da região, “Alê” foi afastado de sua mãe, ainda quando bebê, visto que Marisa era viciada em drogas e devia alta quantia de dinheiro para tal traficante. Escorraçada, Marisa é expulsa da favela e desde então não vê mais o filho. Transcorrido um tempo, ao saber da morte do traficante, Marisa busca forças e começa um incansável busca pelo filho. Paralelo à história de Alessandro, conhece-se a vida de Sandro. São Gonçalo, 1993. Sandro vê a mãe sendo morta a facadas por ladrões. Filho único, o menino resolve ir morar com tia, contudo passado algum tempo este foge e torna-se usuário de drogas. Em um mundo onde a tragédia faz parte do dia a dia, Sandro começa a praticar furtos. Ainda não bastasse, Sandro é vítima da “Chacina da Candelária”, massacre este que resultou na morte de oito meninos moradores de rua. Uma coincidência do destino liga os dois jovens que se encontram numa instituição de menores infratores. Sandro e Ale se tornam amigos, constituindo um laço de confiança. Marisa encontra Sandro e acredita que este é seu filho. Meio a reviravoltas do filme, Sandro sequestra o ônibus 174, o que de certa forma já era previsível. Tomado por ódio, Sandro faz alguns reféns e efetua diversos disparos. Passadas algumas horas, Sandro desce do ônibus apontando a arma para uma moça e fazendo-a de refém. Contudo, a situação foge de seu controle e um dos policiais do BOPE dispara um tiro que passa de raspão na jovem menina, que se assusta – tal como Sandro. Meio ao susto, Sandro acaba por disparar contra a mesma, causando-lhe a morte. Sandro, por razões óbvias, é coagido pelos policiais e longe dos olhos da sociedade é