a musica na educação infantil
Muitas vezes, servindo os mais variados dos objetivos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos (tantos sociais quanto sanitários, etc.), aprende-se uma música com finalidades diversas, tais como:
• lavar as mãos antes de consumir alimentos;
• escovar os dentes;
• fundamentos ecológicos para comemorar o dia da árvore ou o meio ambiente;
• necessidade de saudar as mães;
• aprendizagem da tabuada;
• memorização das letras do alfabeto, ao se criar várias músicas que não farão lembrar a sequência fonética, silábica ou seja lá o que for.
Assim, ao lado da aprendizagem por meio da música, confirma-se o ensinar, enfatizando gestos de maneira mecânica, estereotipada e cuja relação com sonorização e musicalidade atende o desejo e a vontade do professor/educador.
Outra prática bastante usada são as bandinhas rítmicas, onde se pretende educar e promover a educação rítmica, o desenvolvimento motor, a audição e gestualização. Constrói-se, com isso, também, a ideia de disciplina rígida, a obediência às ordens, ao “não pensar”. Então, educar utilizando a musicalidade das crianças dessa maneira, pode levá-las a serem soldadinhos de chumbo. Exemplo maior e descabido é a letra que acompanha essas bandinhas rítmicas que tentam utilizar crianças: “1. Marcha soldado, cabeça de papel, se não marchar direito vai preso pro quartel.” Tal fato pode ser considerado um absurdo, mas existem lugares, onde isso é cantado e praticado.
Esse tipo de educação musical torna as crianças mecanicistas, onde a imitação passa a ser o grande sentido de ser imitado. Esse tipo de educação não permite ou deixa pouco espaço para a criação, surpresa e expressividade das crianças que vivem contidas.
As bandinhas dessas escolas/creches, muitas vezes, utilizam instrumentos musicais de péssima qualidade,