Ótica de durkheim
Curso: Geografia
Turma: 2011.2
Professor:Felipe Ferrão
Resenha do texto
“Crise na ótica de Durkheim”
Na teoria apresentada por Durkheim, uma vez que a divisão do trabalho representa um fato social, o seu efeito primordial seria o de produzir mais solidariedade, e não o de simplesmente aumentar o rendimento das funções divididas. Via ele que, a simples divisão do trabalho, deixava de cumprir o seu papel moral, qual seja, o de tornar solidárias as funções divididas, tornando-se diluente da coesão pretendida, tirando inclusive a moderação necessária à competição existente na vida social e deixando de favorecer uma pretendida harmonia entre as funções.
A sociedade, na teoria sugerida por Durkheim, é formada não só pela simples junção de indivíduos de toda espécie, mas por algo bastante mais profundo e complexo, sugerido por uma atuação de interação entre esses indivíduos e pelo inter-relacionamento que possam eles ser capazes de produzir, não só no que diz respeito ao tempo presente, mas considerando-se também o relacionamento estabelecido pelas gerações, umas com as outras.
O modelo social é, então, uma construção permanente, onde os colaboradores são não só os indivíduos das mais variadas origens, mas também os indivíduos dos mais variados períodos históricos imagináveis, a ponto de virmos a ser hoje, o resultado social da construção feita por nossos ancestrais.
A aproximação entre os indivíduos deve ser estimulada, com a intenção de se poder dinamizar a formação de mecanismos de coesão, e que possibilitem ainda, tornar distinto o rumo geral pretendido.
As instituições, bem como a autoridade advinda das regras morais, impõem-se ao indivíduo, sem que possam, contudo, deter um possível movimento humano transformador da realidade. Desse modo, mesmo a rigidez estabelecida, seja por mecanismos sociais, seja por regramentos éticos, é possível de ser modificada, uma vez exista uma combinação de idéias e de