Íon de Platão

387 palavras 2 páginas
Resumo: Íon de Platão

O Íon de Platão está estruturado em quatro partes, a apresentação de Íon, o talento de Íon, o talento de Íon não é fruto de uma arte, e conclusão.
Consoante a apresentação de Íon, este quando chega a Atenas, conta a Sócrates que acabara de vencer o concurso do festival de Asclépio em Epidauro e demonstra com vaidade a sua suposta capacidade de declamar e comentar os poemas de homéro. Depois de cumprimentar o rapsodo, Sócrates começa a interrogá-lo.
Sócrates no inicio comenta a afirmação do rapsodo de que seu talento se aplica somente a Homero. Após apresentar seus argumentos, conclui que Íon deveria ser igualmente hábil em todos os poetas que, em suas obras, falam dos mesmos assuntos. Íon, porém, conta que os demais poetas lhe dão sono. Sócrates, então, começa a desenvolver o argumento principal, o de que não existe a arte do rapsodo.
Após mencionar artes como a da pintura, da escultura e da música, afirma que é a inspiração divina que produz as obras dos bons poetas dizendo mesmo que o poeta é algo de sagrado, não pode criar nada, antes de sentir a inspiração, de estar fora de si mesmo e perder o uso da razão. Os poetas são vistos, como simples interpretes dos Deuses, que possuídos pelas divindades recebem a inspiração.
Sócrates demonstra que as artes são independentes umas das outras. Íon, muito insistentemente, diz que o rapsodo que conhece Homero conhece as artes mais nobres, como a de dirigir exércitos, podendo ser General, mas não a do pescador, do cocheiro, do médico, entre outras mencionadas por Sócrates. Sócrates aprofunda seus argumentos, dizendo que se Íon tinha conhecimentos sobre Homero não lhos conseguiu mostrar, se ao mesmo tempo Íon não tivesse conhecimento de arte mas actua-se por privilégio divino então não o considerava culpado. Com isto, Sócrates, concluí sabiamente e pergunta a Íon se prefere que o considere injusto ou divino, concedendo a Íon a decisão final dele próprio reconhecer, que a sua actuação se dá por

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