ética e religiao
A religião sempre foi para o Homem, a busca de um significado maior da sua existência, a idéia de que há algo maior e muito mais esplendoroso de que a vida terrena é algo atraente, por sermos formas de vida tão frágeis, valendo –nos de nossa racionalidade e clareza única que somos seres frágeis e passageiros, o homem buscou sempre a explicação do que não compreendia e até a consolação a sua temida mortalidade em crenças religiosas. Sendo a vida em sociedade regulamentada e movida em torno das doutrinas e ensinamentos religiosos, sendo seguidos sempre em busca de um reconhecimento, de uma premiação após a morte. Ao modo de que, não sei ao certo se a busca exarcebada pelo amor ou perdão divino, ou se simplesmente a religião passou a ser vista como forma de ascensão ao poder e dominação das massas, tornou-se motivo e desculpa para aquilo que seria exatamente o oposto de seu objetivo, o ódio.
O objetivo das mudanças que o pensamento secular e racionalista, fruto da modernidade, é separar a razão da religião, é destituir a religião como o aspecto ordenador da organização social, desmistificar, através da ciência, os mistérios entre a vida e a morte, atribuindo o papel coercitivo e agregador de valores a moral e a ética.
Mesmo que esses movimentos tenham tido bastante força, em trazer sua luz da razão sobre as trevas da ignorância, o aspecto religioso mesmo na modernidade não abadona a humanidade e permanece sendo uma importante dimensão da vida do homem, e ainda é a moral