Na actualidade, o acesso à informação é facultado a todo o indivíduo, independentemente do seu estatuto socioeconómico. Somos bombardeados com todo o tipo de informação e, é neste campo, que surge a necessidade premente de saber seleccioná-la, ou seja, escolher o certo do errado. Esta é a realidade que também se verifica na educação. É neste aspecto que nem todos partem do mesmo ponto, pois uns têm acesso à educação e outros não. Ao falarmos de certo e errado, remetemo-nos para o campo da Ética, pois estamos a reflectir acerca das nossas opções e acções. A Ética é o resultado do contributo crítico das diferentes ciências, que têm vindo a estudar as normas do comportamento humano e, é segundo estas normas, que o indivíduo procura fazer o “bem”, isto é, o que está correcto, de acordo com as suas necessidades pessoais e da sociedade em que está integrada. Os princípios éticos assumem-se como directrizes regentes do comportamento humano, isto é, balizam as nossas acções de forma a sermos melhores pessoas, que procuram o bem e a dignidade humana. É a partir da análise do nosso comportamento que fazemos uma reflexão acerca dos valores morais. Entenda-se moral como um sistema de normas, princípios e valores que regem uma sociedade, logo, refere-se às regras comportamentais adoptadas pelo indivíduo. Todo e qualquer ser humana necessita de regras para assim ser capaz de se autocontrolar e de automonitorizar, de acordo com o sistema de valores vigente. Desde tenta idade que começamos a interiorizar e a viver segundo um conjunto de valores e de normas. Podemos concluir que a Ética está presente ao longo de toda a nossa vida e em toas as áreas do conhecimento. Logo, a educação também se rege pela Ética, uma vez que educar é criar condições para o desenvolvimento do indivíduo, para a sua integração na sociedade e na cultura, assim como para a satisfação das suas necessidades e a realização das suas aspirações. Então, se o acesso à educação não é garantido,