Ética e drogas
A conduta ética deve ser parte integrante da vida esportiva, social e profissional de todos aqueles indivíduos envolvidos e compromissados com a saúde, com a educação e com o bem estar da coletividade.
É possível inferir com clareza que os usuários de álcool e drogas inserem-se na categoria populações vulneráveis. Não somente sob a perspectiva da sociedade, como sob a perspectiva das normas éticas para pesquisa.
Mas várias dificuldades rondam a questão. Tais usuários são caracterizados como contraventores, pois o uso e abuso de drogas é criminalizado; os tratamentos podem ser prescritos a partir de uma visão patológica e/ou psicológica dessa problemática; e a sociedade vê o usuário com grande preconceito e intolerância – um exemplo disso é a forma como a maioria da sociedade avalia, com rejeição.
A desqualificação do usuário de álcool e drogas está centrada socialmente no julgamento moral que desencadeia todas as reações de indignação frente a atitudes e consequências dos atos dessas pessoas, dificultando o acesso a esse sujeito.
História das drogas
Em tempos mais remotos, a humanidade sempre esteve envolvida com as drogas, segundo Lapete (2001 pg. 102) os homens primitivos e os animais em geral já buscavam em frutas fermentadas algum tipo de relaxamento e prazer. O desejo de descobrir novas sensações e prazerosas estão sempre presentes nos seres humanos, principalmente na sociedade de consumo em que vivemos que nos induz a buscar o prazer a todo momento e a felicidade através dele,uma felicidade que se revela ilusória porque nunca estaremos satisfeitos plenamente. As drogas começaram a ser usadas para fins medicinais, de tratamento de doenças, rituais religiosos e recreação. Porém a partir de seus efeitos colaterais e sua dependência física e psíquica pelos usuários causando deturpações mentais e doenças, começaram a ser consideradas pela sociedade como nocivas e prejudiciais, sendo a maioria delas