Vida

Para a criação de répteis da fauna silvestre como animais de estimação, a única possibilidade de regulamentação seria baseada na Portaria n.º 118 de 15 de outubro de 1997 (anexo), que dispõe sobre o funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais. E a Portaria n.º 117 de 15 de outubro de 1997 (anexo), que regulamenta sua comercialização.
Atualmente a criação de répteis para comercialização no mercado interno como animais de estimação esta, temporariamente, proibida pela IN 31 de 31 de dezembro de 2002 evitando a requisição desenfreada de novos criadouros de répteis com este fim e no aguardo de uma norma específica.
Diante da falta de uma legislação específica sobre o assunto, foi aberto pela Coordenação Geral de Fauna um Processo junto ao IBAMA, visando a confecção de uma minuta de Instrução Normativa para regulamentar a criação de répteis para serem vendidos como animais de estimação, contendo quais as espécies e a forma como estas poderiam ser criadas e comercializadas. Tal atitude demonstra a responsabilidade com que o órgão encara a necessidade da elaboração de legislação específica, sem acarretar prejuízo ao meio ambiente, riscos aos animais ou aos cidadãos.

Os répteis em cativeiro:
Apesar da grande variedade de espécies habitando uma grande variedade de biótopos, que vão desde os oceanos até o mais extremo deserto, existem fatores básicos que devem ser observados ao se manter um réptil em cativeiro.
São seis estes fatores, que são fundamentais para a manutenção de um réptil em cativeiro.
Temperatura
2. Umidade
3. Nutrição
4. Iluminação
5. Alocação adequada
6. Higiene.
1- Temperatura:
Répteis em geral são animais pecilotérmicos, ou seja: São animais que não tem a capacidade de controlar adequadamente a própria temperatura corpórea, portanto seus corpos possuem a temperatura próxima à do ambiente. De uma forma geral, a temperatura de terrários deve se situar entre 25º a 30º Celsius, mas podem