Ética e crime
No dia 09 de junho de 2012, foi ventilada uma declaração do advogado Jefferson Badan que continha o seguinte teor:”QUEM É DO CRIME NUNCA ENTREGA O PARCEIRO, ATÉ MESMO OS BANDIDOS TEM ÉTICA”. Tal afirmação foi feita logo após a prisão de Irlan Graciano Santiago, de 22 anos, que participou em 18 de maio do assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24, no predio da Universidade de São Paulo( USP), câmpus Butantã, zona oeste de São Paulo. Em linhas gerais, o presente fato ocorreu quando o advogado foi perguntado sobre o motivo pelo qual o seu cliente não delataria o seu comparsa no crime.
Diante do exposto, este ensaio visa analisar de maneira breve a atuação do advogado Jefferson Badan no que tange a ética da conduta por ele externada.
Segundo declaração da OAB-SP, na pessoa de seu presidente Luiz Flávio D'urso, que afirma que: “O advogado, na hora em que está realizando a defesa, tem imunidade em relação às suas declarações”. Porém, o advogado receberá uma nota de repúdio do órgão máximo do da federação a que pertence, com intuito de “punir”, ainda que de forma branda a suas ações perante a mídia nacional.
Durante o curso de Direito, mais especificamente no último ano de faculdade, temos a matéria de ÉTICA. Nesta matéria vemos a importância do advogado atuar com extrema vinculação às determinantes do código de ética e disciplina da OAB. Busca-se, não só a sua aplicação, mas também a defesa, chamando-o a todo momento em que, diante de si, houver demonstradas condutas não condizentes ou até mesmo que desmeraça as ciências jurídicas. Para que assim, os acadêmicos, após sua formação e inserção no rol de advogados do conselho da OAB, possa agir com urbanidade e observância com o intuito maior que o de contribuir com o engrandecimento da advocacia.
Nota-se que,o advogado no caso supracitado não agiu do modo que é preceituado pelo Código de Ética da OAB, fazendo com que possa contribuir cada vez mais com a visão errônea da sociedade, e a ventilada pela