Ética a nicômacos livro 9
Livro IX
Alunos: Gustavo Lenza
Felipe.
1. A amizade para a Aristóteles se constitui pelo principio da proporcionalidade, ou seja, uma reciprocidade entre o que é ofertado e o que é recebido entre duas pessoas. Tal como o comercio, onde o que é ofertado tem como medida o dinheiro a ser pago, todavia as pessoas se queixão de que não recebem aquilo que foi ofertado pela pessoa amada, isso ocorre quando o amor era constituído pelo interesse especifico em uma característica do outro, que por sua vez é efêmera, ou quando os amantes obtém algo de diferente daquilo que esperam.
A amizade é voluntaria, logo, quando ofertamos algo a alguém, não podemos nos queixar de não receber aquilo que esperávamos em troca, porque não foi estabelecido o valor dessa troca.
2. Uma pessoa deve obedecer ao pai incondicionalmente? Quando se pergunta se devemos prestar um serviço de preferência a uma pessoa amiga e não a uma pessoa boa? Essas e outras questões englobam variadas possibilidades de retribuição amigável levantadas por Aristóteles. Proe-se que, de modo geral, devemos retribuir benefícios ao invés de obsequiar amigos, nas palavras de Aristóteles: “da mesma forma que devemos pagar a um credor o que pedimos emprestado em vez de conceder um empréstimo a um amigo”. Todavia nem sempre é possível devolver exatamente aquilo que foi a ofertado, então devemos buscar retribuir de maneira devida de acordo com cada classe, ou seja, a mesma reverencia que devemos aos nossos pais deve ser diferente daquela ofertada a um comandante de guerra.
3. Aristóteles começa perguntando: As amizades devem ou não devem ser desfeitas quando os amigos já não são os mesmo que eram no inicio das relações?
É natural romper uma amizade pautada somente pelo mero interesse nas qualidades alheias quando estas se vão, e quando a um amigo que era aparentemente bom se comporta mal, devemos abandona-lo? Naturalmente não podemos nem devemos amar nem assemelhar-nos ao mau, todavia