Ética a nicômaco
Ética a Nicômaco
Itajaí, 01 de Dezembro de 2012 – SC
Ética a Nicômaco
Livro I - Aristóteles afirma que a arte, a investigação, as ações e as escolhas buscam gerar um bem. Mas alerta que nem sempre as atividades e os resultados esperados serão iguais, existindo assim fins distintos do pretendido. Como exemplo: O fim da arte médica é a saúde, o da construção naval é um navio, o da estratégia é a vitória e o da economia é a riqueza. Segundo Aristóteles, toda arte e toda a investigação tende a um bem qualquer, fazendo com que todas as outras coisas tendam também a ele. O conhecimento é de fundamental importância sobre nossas vidas e o objeto do estudo é determiná-lo, partindo da ciência política. Para Aristóteles a Ciência Política define o que é certo, o que deve ser estudado e o que deve ser ensinado aos cidadãos, podendo beneficiar a um ou a todos de uma sociedade. Os bens estão divididos em duas partes: os particulares (nossa própria busca), e os que servem para proteger outros bens. O bem universal e absoluto é a felicidade. Pois o homem tem boas condutas e com isso vive bem. Nos jogos olímpicos não são os homens mais fortes e belos que ganham, mas sim os que competem. As coisas boas e nobres da vida, somente são conquistadas por aqueles que agem corretamente, pois além disso possuem paz e equilíbrio, que os tornam nobres.
Um homem feliz é aquele que se manteve feliz a vida toda, até nos momentos mais difíceis, que manteve sua moral e nobreza.
Livro II - A virtude se diz intelectual e moral. A Intelectual se desenvolve através do ensino, exigindo longa duração. E a moral depende do hábito. Essas virtudes não são da nossa natureza. E as virtudes não são como os sentidos, que possuímos antes de usá-los, pois só as adquirimos pelo uso continuo das práticas virtuosas que assim nos tornam melhores. Devemos manter a prudência e a moderação em nossas condutas para não praticarmos excessos.