Ética no Judiciário

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS E SOCIAIS - CEJURPS
CAMPUS BALNEÁRIO CAMBORIÚ
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
PROFESSORA: MSc. MARIZA VIECILI

ÉTICA NO JUDICIÁRIO
Marina Maul França

A ética é um requisito primordial em nossas vidas, sendo valorizada a cada dia, visto que qualquer relação, seja ela ligada ao trabalho ou à família, necessita obrigatoriamente deste quesito. Embora de notável importância, é pouco empregada no cotidiano. Configuro a ética de uma forma por demasiado peculiar: como uma qualidade ora visível, ora invisível. Visível, já que todas as relações de nosso convívio baseiam-se nela, contudo invisível, pois não podemos vê-la ou notá-la consideráveis vezes quando esta está presente. A defino como um valor moral ou um princípio fundamental da conduta humana. Dever-se-á seguí-lo sempre para as relações não estarem expostas a ideais iníquos, abalando sua frágil estrutura.
O empecilho vem a seguir: embora encarada como uma ferramenta inócua, raramente damos a devida importância à ética. No judiciário, por exemplo, o qual será meu objeto de análise, temos uma obrigação essencial de praticarmos esta conduta, já que todos os atos e ações circundam os ideais de justiça, verdade e bom-senso. Quando não posta em prática, transforma qualquer solução em uma lide potencialmente difícil de ser deslindada por conta da falta deste item primordial.
Em algumas circunstâncias, se o juiz ou funcionário não agir com ética, deverá este sofrer as consequências, que serão minuciosamente analisadas, podendo até este sofrer um processo de improbidade administrativa se o caso for grave ou ser dispensado por justa causa dependendo da situação em que o indivíduo se encontra, não importando aqui a sua profissão. O princípio da boa-fé deverá sempre estar presente em qualquer ato relacionado ao Judiciário, pois como um Órgão que exige decoro e ética, necessita,