As delicias do jardim Epicuro nasceu em 341 a.C. em Samos ou em Atenas seguramente de família ateniense, teve sua vida marcada pela busca da serenidade e julgado por seus seguidores como libertador da alma, morreu em uma banheira tomando um copo de vinho, sua morte assemelha - se a de Sócrates, distanciam –se nos seus sentidos. É num contexto adverso da época, de misérias e lutas, de enfermidade e pobreza que Epicuro faz surpreendentemente a construção de sua filosofia centrada na serenidade no prazer e na alegria. Norteando para edificação da serenidade espiritual e a livre direção individual da nau interior. Para Epicuro encontrar o bem é empreendimento exclusivamente ético e não político, a salvação se faz individualmente e para que esta aconteça a condição prévia é afastar – se das turbulências e buscar a imperturbabilidade de espírito fazendo da filosofia a medicina da alma. Seus discípulos consideram os ensinamentos de Epicuro pertinentes a qualquer pessoa em qualquer atualidade. Partindo dessa ideia um de seus seguidores chamado Diógenes gravou no muro de umas das entradas de sua cidade – Enoanda, na Capadócia, sec II d.C – os ingredientes das Doutrinas principais de Epicuro, sendo elas: * Não há o que temer quanto aos deuses. * Não há nada a temer quanto a morte. * Pode se alcançar a felicidade. * Pode se suportar a dor. O texto apresenta também outro epicurista e grande colaborador na difusão do epicurismo , o romano Tito Lucrécio Caro, que o exalta em vários de seus livros, como deus e um libertador da humanidade. Abordando um problema da humanidade, adoentada por falsas crenças, as quais Epicuro acompanhou desde criança por influencia familiar, faz mover o sentimento de philia para a mesma, o qual em Epicuro se estende como direito de todos sem limitações ou restrições, atingido a coletividade, sendo o antídoto desse mal, os escritos nas pedras de Enoanda feitos por Diógenes . Este sentimento de philia além