Materialismo e ética do prazer em Epicuro
Epicuro se situa no período helenista, onde os filósofios tinha como objetivo, descobrir a experiência através da liberdade, ou até mesmo da felicidade. Sendo assim, surge então, o seu pensamento, em que ser sábio é antes de tudo ser feliz.
Tendo como consequência este pensamento, para Epicuro, materialismo é a realidade composta por corpos e vazio. Os corpos são fatos reais, no qual são captados pelos sentidos e o espaço também é real pois nele existe movimentos dos corpos, entretanto, a possível visão dos corpos em movimentos. O vazio é o espaço, e no espaço existe movimento, se não existisse o espaço, não haveria a existência de corpos. A realidade é infinita no sentido da existência de infinitos corpos e o espaço também é infinito, isto é, o vazio possui uma extensão infinita.
O materialismo de Demócrito, em que se acreditava estarem os átomos caídos no vácuo e da combinação deste, aconteceria a formação de todos os corpos, é retomado, então, por Epicuro. Existem dois tipos de corpos, corpos compostos, são aqueles que são formados por mais de um, do mesmo, e o átomo indivisível, sendo formado por um só átomo, no qual, os átomos são indivisíveis, existindo diferentes formas.
As diferentes formas dos átomos não divergem no aspecto qualitativo, sendo que todos os átomos são iguais em sua constituição mudando apenas de forma. As formas atômicas são diversas e numerosas, mas não infinitas, no entanto a quantidade de átomos existentes é infinita. Todos os átomos são indivisíveis. O princípio primeiro das coisas são os átomos e todas as coisas existem devido ao movimento dos átomos.
Os átomos movem no vazio e podem desviar-se da direção vertical sendo um desvio espontâneo que origina as coisas, e sem um desvio nada seria criado, pois não haveria a junção de átomos para a formação de um corpo, o que faria que os átomos caíssem eternamente ao lado do vizinho. O movimento de queda de um átomo é tão