Ética corporativa

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA E ECONÔMICA DE NEGÓCIOS
DISCIPLINA: GESTÃO DE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS

Professor: Eduardo Rosa Pedreira, Doutor
Aluno: Rui Marlière

Artigo produzido com base no texto: 2.3 EM BUSCA DAS MAÇAS PODRES

O mundo corporativo encontra-se inserido num cenário aonde a eterna busca por riquezas e a ambição natural do ser humano, dentre outras razões, levam a transgressões éticas, que afetam, não só a dignidade do responsável, mas também, a imagem da companhia como um todo. Não é dificil de lermos, a cada semana, em jornais e revistas, sobre escândalos financeiros envolvendo grandes corporações. Seja devido a apropriação ilícita de receitas, recolhimento indevido de impostos, fraudes em declarações financeiras ou por muitas outras razões eticamente abomináveis, grandes empresas acabam perdendo sua credibilidade junto ao mercado e atraindo a desconfiança do investidor. Boa parte, senão a grande maioria destas agressões a ética corporativa, ocorrem sob a “gerência” dos próprios funcionários. Alguns estudiosos afirmam que a concentração de poder e o prazer, são os grandes vilões da transgressão ética. Sob uma ótica diferente, outros argumentam que a pressão e até mesmo a injustiça dentro de uma corporação, podem minar a ética de um funcionário. Seja por qual for o motivo, o rompimento com a dignidade e com a ética, está cada vez mais presente no mundo corporativo. Não obstante, a grande preocupação não volta-se apenas para com o funcionário, esta resolve-se com uma simples e justa demissão. Agora, o problema volta-se para a imagem ferida da corporação, uma ferida muito mais difícil de se curar. A fim de se evitar que a credibilidade da companhia venha a ser comprometida, e ainda, de se certificar da boa conduta de seus gestores, algumas empresas passaram a implementar um novo conceito de disque denúncia interno: são as linhas éticas. Nelas, o próprio funcionário, anonimamente, relata sob