Émile Durkheim
Stuart Mill diz que “tudo aquilo que fazemos por nós mesmos, e tudo aquilo que os outros intentam fazer com o fim de aproximar-nos da perfeição da nossa natureza. Em sua mais longa acepção, compreende mesmo os efeitos indiretos, produzidos sobre o caráter e sobre as faculdades do homem, por coisas e instituições cujo fim próprio é inteiramente outro: pelas leis, formas de governo, pelas artes industriais, ou, ainda, por fatos físicos e independentes da vontade do homem, tais como o clima, o solo, a posição geográfica”.
Nem todos somos feitos para refletir; e será preciso que haja sempre homens de ação. Inversamente, há necessidade de homens que tenham, como ideal de vida, o exercício e a cultura do pensamento.
Segundo Kant “o fim da educação é desenvolver, em casa indivíduo, toda a perfeição de que ele seja capaz!” . Perfeição, ouve-se dizer muitas vezes, que é o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades humanas.
A educação teria como objetivo “fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para os seus semelhantes” como diz (James Mill); a felicidade é coisa essencialmente subjetiva, cada um aprecia a seu modo.
Spencer ensaiou definir objetivamente a felicidade. Para ele, as condições da felicidade são as da vida. A felicidade completa é a vida completa. A expressão vida unicamente da vida física, compreende-se. Pode - se dizer que, sem isso, a felicidade seria impossível. Um espírito cultivado preferirá não viver renunciar aos prazeres da inteligência. Mesmo do ponto de vista material, tudo o que for além do estritamente necessário escapa a toda e