Política nacional sobre educação ambiental e prática pedagógica
O Brasil é um país de uma enorme biodiversidade. É comum, no ambiente escolar, alunos se depararem desde cedo com imagens e textos sobre a riqueza de nossos ecossistemas. Mesmo em casa, através da televisão, costumam acompanhar programas com temáticas sobre o meio ambiente. Nesse contexto, as políticas nacionais de educação ambiental, encontram grande aceitação pelos alunos e por seus professores, os quais procuram desenvolver práticas educativas relacionadas com o assunto.
Outro fator que leva as políticas nacionais a influírem na prática pedagógica, é o fato delas, a exemplo do PNEA (plano nacional de educação ambiental), não estabelecerem regras ou sanções, mas responsabilidades e obrigações. Sendo assim, gestores, professores e alunos, sentem-se convidados a promoverem atividades ambientais no ambiente escolar. O aluno e toda a comunidade escolar passam a agir como corresponsáveis pela melhoria e conservação do meio ambiente, transformam-se em instrumentos de cobrança da promoção da educação ambiental, reivindicando por políticas públicas específicas, fazendo assim com que as práticas pedagógicas tenham, por sua vez, influência nas práticas regionais e nacionais. Por meio de convites e/ou formações pedagógicas, professores, coordenadores e outros membros da comunidade escolar têm acesso à conteúdos sobre educação e práticas ambientais. Desse modo tornam-se multiplicadores dessas ações no ambiente escolar, promovendo projetos e conscientizações na comunidade. Nesse caso, percebemos a política nacional influenciar a prática pedagógica. Em contrapartida, todos os envolvidos tornam-se agentes críticos, transformadores e consequentemente influenciam nas práticas governamentais. Esse ciclo, formado por política nacional > prática escolar >práticas regionais ou nacionais, tem como resultado benéfico, a melhoria de ações que promovem a