ètica profissional
A Afirmação e Negação da Liberdade nos anos 60/70.
O texto trata do projeto histórico- cultural, não tratando apenas da profissão, mas de todo o conjunto de elementos que fora da profissão e dentro da mesma refletem suas características. O momento de ruptura e os questionamentos pertinentes ligados a vida cotidiana. A década de 60 é um destes momentos. Considerada como revolucionária, esta década, por sua potencialidade de ruptura com as ideologias históricas, quanto ao papel social da família da moralidade de seus costumes, do “papel feminino” e a tradição.
Neste período crescia mobilização política social, e podemos resaltar os movimentos desencadeados pelas mulheres, através da busca de sua emancipação: a inserção no mercado de trabalho, na educação superior, na vida pública e na defesa dos direitos sociais e políticos. Revelando-se aos seus papéis, dados como natos, os papéis femininos levando-as a emancipação da subalternidade e passividade imprimidas pela sociedade. Instaura-se uma consciência cívica e valorizadora da participação e da liberdade.
Hobsbawm salienta que, a relação entre a consciência de gênero e a oposição às instituições tradicionais vinculadas ao conservadorismo moral para se refletir.
A juventude, ao lado das mulheres marca os eventos em maio de 1968 na França nos “anos rebeldes” como questionamentos das formas tradicionais da época. Rompendo com padrões morais de várias gerações. A década de 60 é marcada também pelos conflitos éticos dos valores da vida cotidiana e as dimensões da vida profissional.
Nos anos 60/70 a América Latina destaca-se por uma trajetória de manifestações políticas revolucionárias. As estratégias políticas eram baseadas no enfrentamento á política intervencionista norte-americana do pós-guerra, por favorecer os golpes de militares e a repressão dos movimentos populares. Tal cenário