Árabes e Judeus
Segundo os relatos do Antigo Testamento os árabes são descendentes de Ismael, o filho “ilegítimo” de Abrão que foi banido das terras do pai justamente pelo fato de ser considerado um filho bastardo e uma ameaça ao seu meio irmão mais novo, Isaac. O povo árabe permaneceu no “anonimato” e fora dos grandes momentos da humanidade até o século VII depois de Cristo, quando um homem chamado Maomé, supostamente recebeu uma visita do Arcanjo Gabriel, portador da mensagem e Alá, e fundou a religião Islâmica, hoje a segunda maior religião do mundo perdendo apenas para o Cristianismo, religião criada por um judeu.
Nos anos seguintes à morte de Maomé, o Islã, sob proteção de grandes líderes militares e políticos conhecidos como Califas, espalhou-se com tanta rapidez e intensidade entre os árabes que, nos dias atuais, muitas pessoas pensam que Mulçumanos/Islâmicos e Árabes são sinônimos. Por muitos anos os Califados Árabes foram poderosos e neles ciência e astronomia foram desenvolvidas em níveis inimagináveis para a época, contudo, nos séculos XV e XVI o Oriente Médio e por consequência, os árabes, foram dominados pelo Império Otomano, também conhecido como Império Turco e assim, destituídos de muitas de suas terras os árabes que recusaram-se a viver sob julgo turco, se concentraram no que hoje é a Arábia Saudita.
Vários séculos depois o desmantelamento do Império Otomano marcou um novo período turbulento no Oriente Médio; territórios tais como a Palestina, Jordânia, Síria e Líbano foram entregados ao Reino Unido e a França como parte dos acordos que puseram fim à Primeira Guerra Mundial. Nos dias atuais os árabes passam por um de seus períodos mais conturbados: na Síria uma guerra