Conflito entre árabes e judeus na palestina
Para compreendermos de forma mais significativa a relação entre judeus e árabes na região da palestina é preciso pontuar alguns importantes acontecimentos históricos envoltos de interesses políticos, alêm dos discursos que envolvem as partes envolvidas no conflito. De início é importante frisar que os dois povos tem em suas religiosidades argumentos que lhes dão total autenticidade sob o domínio da região, o que caracteriza uma rivalidade ainda maior entre as partes, ainda mais por estarmos nos referindo a conflitos desenvolvidos no oriente onde o fervor religioso se caracteriza com maior intencidade. Porêm a real causa do conflito, ou seja, a disputa territórial, envolve bem mais que discursos religiosos pois o jogo de interesses por parte das grandes potências mundiais demonstraram grande envolvimento na tentativa de “resolverem” os impasses. A raíz do conflito, podemos assim dizer, está nas constantes migrações dos povos judeus ao longo dos séculos, o que ocasionou a possibilidade de outros povos da região se apossarem da tão cobiçada “terra prometida” ainda mais numa região tão escassa de recursos naturais como a disputada no conflito. Diante destes constantes deslocamentos por parte dos judeus, e das seguidas perseguições, buscou-se em meados do séc. XIX criar um estado nacional judaico o qual foi nomeado de movimento Sionista levando algumas potências européias aderirem a idéia. Dentre estas potências merece lugar de destaque na criação do Estado de Israel os Britânicos, pois foram estes que tomaram as primeiras iniciativas políticas no intuito de englobar num mesmo espaço as duas etnias. A estratégia Britânica era a de criar condições para que árabes e judeus convivessem de maneira amistosa já que buscavam ter boas relações com ambos por motivo de seus interesses políticos. Rapidamente a estratégia britânica se mostrou incapaz de ter êxito já que a jogada política envolveria a aproximação de povos