Álcool x Organismo, Anfetaminas e Alcalóides

Parte 3
Álcool x Organismo

O etanol é formado por moléculas pequenas que são facilmente e rapidamente após a ingestão. Parte do álcool presente em uma bebida é absorvida pelas paredes do estômago. Se o estômago estiver cheio, a comida reduz o contato do álcool com suas paredes e a absorção pode chegar a ser até seis vezes mais lenta do que se o estômago estiver vazio.
O álcool absorvido é metabolizado no fígado, onde é transformado em CO2 e H2O. Assim, é papel do fígado se livrar do álcool ingerido. No entanto, se a ingestão de álcool for mais rápida do que o fígado consegue metabolizá-lo, o teor de etanol no sangue irá subir. Sua atuação se dá principalmente no cérebro, onde, primeiramente, altera a razão. A seguir, a fala e a visão são afetadas. Se a ingestão continuar, o próximo efeito é o da perda de coordenação motora. Finalmente, o indivíduo pode perder a consciência.
O fígado é um dos principais órgãos afetados, uma vez que é ele quem armazena o glicogênio - a nossa reserva de glicose no homem.
Tontura, dor de cabeça, sensação de boca seca, desânimo, sentidos no dia seguinte são sintomas da famosa "ressaca": uma reação do seu corpo a essa ingestão demasiada. 40 miligramas de etanol por 100 mililitros são suficientes para gerar o quadro de euforia, causando esse desconforto no dia posterior.
Efeitos que o excesso de álcool gera ao organismo:
- Em 65% dos casos o consumo precoce de álcool gera dependência química.
- O cérebro sofre alterações no sistema dopaminérgico, associado com a sensação de recompensa. Há prejuízos na concentração e atenção.
- Desenvolvimento precário das habilidades e pior ajustamento social.
- Baixa auto estima, ao receber o selo de alcoólatra.
- Ansiedade e depressão.
- Envelhecimento precoce.
- Perda precoce de memória.
- Cirrose hepática, pancreatite e problemas cardiovasculares.
Juventude em risco
O consumo de álcool cresce entre os jovens brasileiros. Muitos não se preocupam com a dependência nem encaram a