Água

Uma crise com catastróficas proporções está prestes a explodir. A água doce é um recurso limitado. A quantidade água proveniente do ciclo hidrológico não aumenta. A água no nosso planeta faz parte de um íntegro ciclo hidrológico. A menos que mudemos o nosso consumo exagerado, cerca de metade ou dois terços da humanidade viverá com severa escassez no próximo quarto do século.
Sinais de stress começaram a aparecer desde que o consumo de água se tornou maior que as reservas naturais.
Os rios estão a secar.
Os rios de maior dimensão incluindo o rio de Colorado, o Ganges, o Indus, o rio Grande e o Amarelo são tão explorados que agora estão secos a maior parte do tempo. As terras húmidas têm diminuído para metade. Em 1972, o Rio Amarelo na China não conseguiu chegar ao mar a tempo pela primeira vez na história, atrasando-se 15 dias. Desde então o atraso tem sido cada vez maior divido ao facto de estar seco por períodos de tempo mais longos. Até 1997 atrasou-se a chegar ao mar 226 dias. O mesmo acontece com todos os outros rios chineses. A China tem quase um quarto da população humana mas o país apenas tem 6% de água própria para consumo e, para piorar a situação estes rios são abastecidos pelos glaciares das montanhas dos Himalaias que estão a desaparecer.
Os lençóis freáticos estão a diminuir em todos os continentes. A exaustão dos aquíferos é um novo problema. Os lençóis freáticos estão a diminuir devido ao excesso de bombeamento das águas subterrâneas, em larga escala, na China, Índia, Irão, México, Médio Oriente, Norte de África, Arábia Saudita e nos Estados Unidos. A Índia tem o maior volume anual de bombeamento e exploração de águas subterrâneas. Neste país a água é bombeada numa escala duas vezes superior á recarga natural, o que faz com que os lençóis freáticos dos aquíferos diminuam entre 0,9 metros a 3 metros anualmente. Este aumento deve-se ao facto de ter-se deixado de utilizar tração animal para retirar água dos poços e passado a utilizar motores