Água : São Paulo cinco dias sem
"Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água", afirmou, durante o anúncio da ampliação da adutora Guaratuba para o sistema Alto Tietê.
Massato afirmou que o rodízio pode ocorrer se os órgãos reguladores acharem necessário e "se não chover". "Nossa engenharia está correndo contra o relógio. Estamos batendo novos recordes de baixas precipitações", disse Massato.
Segundo ele, a Sabesp não pretende usar a terceira cota do volume morto do Sistema Cantareira. "Pretendemos não usar, vamos correr com as obras", disse.
São Paulo - A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também passou a divulgar no seu site os horários em que cada imóvel da Grande São Paulo é afetado pela redução da pressão da água na rede.
A restrição é feita diariamente, na maioria das vezes começa às 13h e pode durar até as 18h, como nos casos do Ipiranga, na zona sul, e de Aricanduva, na zona leste.
Para saber o horário em que pode ficar sem água, o consumidor precisa selecionar a cidade e a região no site da Sabesp. Outra opção é ligar no telefone 195 da companhia, informar o Registro Geral do Imóvel (RGI) - número que vem discriminado na conta - e esperar a resposta do atendimento automático.
A empresa alega que a medida não caracteriza "racionamento sistêmico" e afirma que a redução da pressão é feita desde 1997 para reduzir as perdas por vazamentos. A medida, no entanto, foi intensificada após a seca no Sistema Cantareira, provocando cortes no abastecimento de água, inicialmente à noite e em regiões mais altas.
Responsável por 60% de toda a economia de água obtida durante a crise, a redução nunca havia sido divulgada