Água Deionizada
A água deionizada tipicamente tem uma condutividade da ordem de 1.0 a 0.1 μS/cm (resistividade de 1.0 a 10.0 MΩ-cm) e é produzida por um leito misto de deionização pelo uso de resinas fortemente básicas de troca aniônicas. Esta água é usada em uma grande variedade de propósitos, incluindo o preparo de padrões analíticos e reagentes, diluições de amostras, alimentação de analisadores bioquímicos e no preparo de soluções farmacêuticas.
Ω (Ohm): unidade de resistência elétrica. 1 milhão de Ohms = 1 megohm (1 MΩ). μS/cm (microSiemens/cm): unidade de condutividade usada para indicar a pureza da água. Também conhecida como micromho (μmho).
• Deionização
A deionização é um processo amplamente usada em laboratórios para prover água pura conforme a necessidade. Trata-se de um processo contínuo e que grandes quantidades de água são produzidas “na hora”. Os deionizadores de laboratórios invariavelmente incorporam um cartucho com resinas trocadoras de íons de leito misto. Estas resinas podem ser descartadas ou regeneradas na fábrica. A Elga é pioneira no conceito de regeneração coletiva das resinas trocadoras de íons e sua estação de regeneração em High Wycombe – UK é uma das maiores da Europa. A deionização funciona trocando-se os íons hidrogênio por contaminantes catiônicos e os íons hidroxilas por contaminantes aniônicos da água de alimentação. O leito da resina trocadora de íons é feito de pequeníssimas partículas esféricas através das quais a água de alimentação passa. Após um certo tempo, todos os sítios ativos de hidrogênios e hidroxilas serão trocados por cátions e ânions e os cartuchos precisarão serem trocados ou regenerados. A deionização tem muitas vantagens sobre a destilação na produção da água pura. Em primeiro lugar, é um processo sob demanda, ou seja: a água se torna disponível somente quando ela é necessária. Em segundo lugar, quando se usa resinas de alta pureza, todo o material iônico é efetivamente retirado da água, de modo a