ÁCIDOS E PRINCIPIOS ATIVOS
A origem dos peelings químicos data de muitos anos, sendo primeiramente documentados em 1941, quando Eller e Wolf empregaram a escarificação e peeling cutâneo no tratamento de cicatrizes. Mackee e Kerp utilizaram técnica semelhante em 1903. Em 1960-1961, Ayres, Baker e Gordon introduziam o que se chama da era moderna dos peelings químicos. A partir de 1986, com Brody e Hailey, que se iniciou a utilização de peelings seriados ou peelings combinados. O peeling químico consiste na aplicação sobre a pele, de um agente que destroi, esfolia as camadas superficiais da pele. Esta substância pode variar sua composição e potencial, seja ele terapêutico ou irritativo. Peelings químicos causam a descamação e a renovação da pele, com destruição química das células epidérmicas. Esses procedimentos aceleram a renovação celular cutânea e proporcionam uma melhora formidável à pele, através de diversos agentes químicos. Os diferentes tipos de peelings químicos disponíveis estão divididos em três grupos, de acordo com a profundidade cutânea de sua ação: Peeling superficial ? atuando sobre estrato córneo e derme papilar; Peeling médio ? atuando sobre estrato córneo, derme papilar e parte superior da derme reticular; Peeling profundo ? atuando sobre estrato córneo, derme papilar e alcançando a parte média da derme reticular; Parece não haver consenso de que os peelings superficiais possam causar complicações irreversíveis. É imperativo que seja realizada documentação fotográfica pré e pós-peeling e que a mesma seja de boa qualidade.
Quanto mais profundo for o peeling, maior o risco de complicações. Fatores que influenciam na profundidade e na conseqüente resposta dos Peelings:
· Preparo da pele (pré-peeling);
· Tipo de pele do paciente;
· Integridade da epiderme (como ocorreu a higienização);
· Localização anatômica da descamação;
· Agente