Ácido fórmico
A volumetria tem sido usada para a realização de análises quantitativas há mais de 200 anos. Sendo tradicionalmente considerada como um método primário de análise, é muito utilizada para validar outros métodos secundários. [1]
Nos séculos XVIII e XIX, as análises químicas eram realizadas quase exclusivamente por processos gravimétricos e volumétricos. Entretanto, a partir de 1920, a análise quantitativa foi se enriquecendo com a introdução de métodos baseados na medida de propriedades físicas (ópticas, elétricas, térmicas, entre outras) com o uso de instrumentos apropriados, mais complexos que os requeridos pela gravimetria e/ou volumetria. Para diferenciar, esses novos métodos passaram a ser chamados de métodos instrumentais. Em outras palavras, métodos instrumentais seriam aqueles com uso de equipamentos elétricos para medidas. Impropriamente, esta classificação não considera os equipamentos volumétricos, tais como bureta, proveta e pipeta, nem a balança, mesmo eletrônica, como instrumentos. No entanto, esta divisão é amplamente difundida e encontrada na literatura.[2]
A Volumetria é um método utilizado para medir o volume de uma solução com concentração exatamente conhecida, necessário para reagir completamente com o analito. A Solução, a qual desejamos descobrir a concentração se chama titulado, e a solução cuja concentração é conhecida, é denominada titulante. A reação completa entre as duas soluções dá-se no chamado Ponto de Equivalência, em que toda a solução reage quantitativamente e se torna visível quando adicionado uma gota a mais de titulante, obtendo-se assim o Ponto de Viragem, facilmente visualizado pela adição de um indicador durante a titulação. Os mais usados são: fenolftaleína (em meio ácido: incolor; em meio alcalino: róseo ou vermelho, dependendo da concentração); vermelho de metila (em meio ácido; vermelho - alaranjado; em meio alcalino: amarelo).[3]
As vantagens de se utilizar um método volumétrico são: sua execução fácil e