S Ntese Final
FRIGOTTO, Gaudêncio. Escola e trabalho numa perspectiva histórica: contradições e controvérsias. Sísifo / Revista de Ciências da Educação · n.º 9 · mai/ago 2009.
O texto referido trata do conceito de trabalho como atividade de transformação da natureza feita pelo homem e que tem como primeiro instrumento de trabalho as suas mãos. Esse trabalho vai se desenvolvendo no processo histórico da humanidade por meio dos modos de produção que vai desde o tribal até o atual capitalismo reproduzindo as relações sociais. Ao passar do tempo, o trabalho que era apenas para subsistência, passa a ser necessidade do homem. Este trabalho passa então a ter um valor de uso e troca e que agora para sobreviver o homem precisa estar numa determinada jornada de trabalho tendo sua liberdade e sua capacidade mental diminuída com o propósito de aumentar a produção. A escola se desenvolve na História como necessidade da classe burguesa que precisava educar seus filhos para a nova sociedade. Portanto um lugar para poucos, um lugar de ócio para aqueles que não precisam trabalhar. Tal instituição traz o caráter do modo de produção vigente que é a formação para o mundo da empregabilidade, um serviço e não um direito social. Porém, há alternativas para a mudança desse pensamento através das mudanças nas relações sociais que pode conceber uma nova escola ominilateral capaz de desenvolver o indivíduo como todo, como por exemplo vem buscando o Movimento dos Sem Terra.
ENGELS. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ANTUNES, Ricardo. A dialética do trabalho: escritos de Marx e Engels. São Paulo, Expressão Popular, 2004. p.13-34 Esse texto traz o conceito de trabalho como condição básica e fundamental de toda vida humana (p. 13) e portanto o homem surge de seu próprio trabalho. Ao longo do processo, o homem primeiramente utiliza as mãos possibilitando a criação de ferramentas e passa