Resenha do texto: Os sofistas como um fenômeno social
No texto “Os sofistas como um fenômeno social”, G. B. Kerferd aborda o contexto do movimento sofista em partida para o mundo grego, principalmente para a cidade de Atenas, que era intitulada como o centro desse movimento, enfatizando também o estabelecimento e os fundamentos dos sofistas nesta cidade. A importância de Atenas era tamanha que sem ela o movimento sofista dificilmente teria existido, pelo motivo das condições sociais e políticas favoráveis e a influência especialmente de um indivíduo, Péricles. Neste período a Grécia usufruía de um bom momento econômico, tanto na agricultura como na indústria e comércio.
A democracia pericleana era constituída por dois principais fundamentos, o primeiro princípio ressalta que o poder deveria estar nas mãos do povo, no sentido geral e não nas mãos de uma minoria. O segundo expõe que os cargos que eram incumbidos de aconselhar e atuar em nome do povo deveriam ser ocupados pelos indivíduos que melhor desempenhariam esses papéis. Esses dois princípios foram de extrema importância para o crescimento dos serviços prestados pelos sofistas. Porém a educação oferecida por eles era tida como um produto valiosíssimo, no qual a população em geral não tinha acesso. Geralmente o ensino que os sofistas ofereciam era destinado aos jovens acima dos quatorze anos e aos homens que se destinavam à carreira política. Os sofistas eram competidos de abordar conteúdos diversificados e também desempenhavam a função de treinar novos sofistas profissionais.
Os sofistas eram mestres na arte de produzir discursos persuasivos, as instituições da democracia grega pregava que a habilidade de falar ao público era imprescindível à qualquer cidadão. Habilidade que era usado também nos tribunais, acoplada com uma argumentação coerente poderia fazer uma enorme diferença na assembléia. Os sofistas compunham esse papel político-social. O fator financeiro também foi um dos fortes motivos da