Período regencial no Brasil
Pedro de Alcântra tinha apenas 5 anos quando seu pai desistiu de liderar o Brasil, que deveria ser governado por 3 regentes até que o garoto completasse 18 anos.
Regência Trina Provisória
A maioria dos deputados e senadores não estavam no RJ, e os parlamentares escolheram 3 regentes provisórios, que governaram cerca de 2 meses.
Regência Trina Permanente
Uma Assembleia Geral elegeu 1 militar e 2 senadores que a compunham. Quem mais liderou foi o ministro da Justiça, padre paulista Diogo Antônio Feijó. Durante esta regência o poder era disputado por 3 grupos políticos:
Nome
Grupos sociais
O que defendiam
Líderes
Restauradores/Caramurus
Comerciantes portugueses e altos funcionários públicos
A volta de Dom Pedro I
José Bonifácio e seus irmãos
Exaltados/Farroupilhas
Proprietários rurais, profissionais liberais, padres, militares e funcionários públicos
Descentralização do poder, maior autonomia às províncias, e parte dos exaltados era favorável à república
Bento Gonçalves/
Miguel Frias
Moderados/Chimangos
Proprietários rurais, profissionais liberais, padres e militares
Manutenção da monarquia e dos privilégios das elites
Padre Diogo Antônio Feijó/
Bernardo Pereira de Vasconcelos
Guarda Nacional
Revoltas e manifestações populares ocorriam nas províncias. Ás vezes os soldados do Exército juntavam-se aos manifestantes contra o governo, que criou uma força paramilitar: a Guarda Nacional. Participavam brasileiros entre 21 e 60 anos com renda anual de 100 mil-réis. Os fazendeiros mais ricos receberam a patente de coronel, assim adquirindo enorme poder local.
Ato Adicional de 1834
Determinava, para conter as agitações e revoltas provinciais:
- Criação de Assembleia Legislativa Provinciais, que dava autonomia para elaborar algumas leis;
- Extinção do impopular Conselho de Estado, criado por Dom Pedro I;
- Substituição da regência Trina pela Uma;
- Introdução do voto direto e