periodo regencial no brasil
O Período Regencial aconteceu de 1831 a 1840, e foi a transição política do governo de D. Pedro I para o de D. Pedro II quando o Brasil foi controlado pelas seguintes regências:
• Trina Provisória – de sete de abril a 17 de junho de 1831;
• Trina Permanente – de 17 de junho de 1831 a 12 de outubro de 1835;
• Una – de 12 de outubro de 1835 a 23 de julho de 1840, subdividida em: o Una de Feijó (1835-1837) o Una de Araújo Lima (1837-1840)
O objetivo das regências era manter a monarquia no país após a renúncia, para permitir que seu filho e herdeiro do trono, Pedro de Alcântara, então com cinco anos de idade, pudesse assumir a coroa, fato ocorrido em 1840 após o chamado Golpe da Maioridade. Em 1831 e 1840, no plano econômico, a expansão da cultura cafeeira na região do Vale do Paraíba, colocando em cena os “barões do café”. Assim, torna-se fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro, apesar da pressão inglesa pela abolição.
O Governo temporário foi substituído em junho de 1831 pela Regência Trina Permanente composta novamente pelo Francisco de Lima e Silva, além dos deputados José da Costa Carvalho e João Bráulio Muniz. A figura de maior sucesso no período, foi o padre Diogo Antônio Feijó, que ocupava o cargo de ministro da Justiça.
A principal contribuição política do período foi a modificação da Constituição pelo Ato Adicional tornando-a mais democrática. A regência trina foi transformada em una, com mandato de quatro anos. Outro fator relevante é a criação da Guarda Nacional, subordinada ao Ministério da Justiça.
Com a aprovação do Ato Adicional em 1834, torna-se evidente uma divisão entre os moderados. Os que eram a favor do Ato Adicional começaram a ser chamados de progressistas, e os que eram contra passaram a ser conhecidos como regressistas. Estes últimos aproximaram-se dos antigos restauradores a favor do centralismo, enquanto os primeiros mantinham-se favoráveis à descentralização