Revoltas e Rebeliões no período Regencial no Brasil

Período Regencial

O período regencial no Brasil ocorreu entre os anos de 1831 e 1940. Tal período é marcado pela saída de D. Pedro I do Brasil e seu retorno à Portugal, ficando aqui seu filho, D. Pedro II, que na época era menor de idade e não tinha condições de assumir o país. Foi um período muito agitado e contemplado pelas posições políticas, onde surgiram grupos que defendiam a instauração de uma república como uma nova forma de governo, ideia que surgiu antes mesmo da renúncia de D. Pedro I, divididos em liberais moderados e exaltados. O outro grupo, que era conhecido como o grupo dos restauradores, defendia a volta de seu ex-governante e a transformação do país em condição de colônia novamente.

Rebeliões e Revoltas

As Revoltas Regenciais ocorreram em várias partes do país devido ao descontentamento popular, fato que refletia a instabilidade política da época e um governo considerado frágil. As revoltas mais marcantes desse período foram a Cabanagem, a Farroupilha, a Balaiada e a Sabinada, ocorridas no Pará, no Sul do país, no Maranhão e na Bahia, respectivamente.
Revolta da Cabanagem no Pará: foi uma revolta composta por índios, mestiços e trabalhadores de classe média que visavam melhores condições de vida para a antiga província do Grão-Pará, ocorrida entre os anos de 1834 e 1840. O objetivo maior dessa revolta era a independência da província, o que fez grandes fazendeiros e comerciantes a se unirem junto aos mestiços e índios contra as ideias do governo regencial da época.
A revolta gerou sangrentos combates entre os cabanos e as tropas do governo central, estimando-se a morte de mais de 30 mil pessoas.
Félix Malcher, apoiado pelos cabanos, assumiu em 1835, em Belém, a presidência da província. Em seguida, Malcher traiu os cabanos fazendo um acordo com o governo regencial e foi morto. Rapidamente, Francisco Pedro Vinagre ocupou o lugar que era ocupado por Malcher. O governo regencial agia rápido para reprimir os revoltosos, e só obtiveram