Africanos na América
Os chefes africanos faziam guerras para obter prisioneiros. Os prisioneiros eram trocados com os traficantes (que depois os vendiam como escravos) por armas de fogo, tabaco, aguardente e pólvora. Com as armas que recebiam, os chefes africanos faziam novas guerras. Assim sucessivamente. Vieram cerca de 15 milhões de africanos para as Américas (40% para o Brasil) que trouxeram consigo suas culturas: jeje (Maranhão), iorubá (Bahia), e banto (Sudeste). Trabalhavam de 12 a 15 horas por dia. Homens como agricultor, carpinteiro, ferreiro, pescador, carregador, etc. Mulheres cuidavam dos doentes, trabalhavam na terra, com a cana-de-açúcar, lavavam, passavam, faziam partos, e vendiam comidas. Libertos eram aqueles que haviam conseguido a carta de alforria: documento de libertação que era obtido após muitos anos de trabalho. Recebiam pouca comida, ficavam doentes e não duravam mais de 40 anos. Eram vigiados e em caso de distração durante o trabalho, castigados com palmatória, gargalheira, corrente com algemas e máscara de flandres. Formas de resistência dos escravos: capoeira, desordem, copo mole no trabalho, quebra de ferramentas, suicídio, agressão aos feitores e senhores, e negócio para uma vida melhor. Os principais eram fuga formação de quilombos. O maior quilombo e que mais durou foi o Quilombo dos Palmares que ficava na atual Alagoas, teve início em 1597 quando cerca de 40 escravos fugiram. Com a invasão holandesa no Nordeste (1624-1654) os engenhos se desorganizaram, a vigilância diminuiu e muitos escravos aproveitaram para fugir. Sobrevivência: plantavam, criavam, caçavam,