PARA A APRENDIZAGEM DOS QUE ENSINAM
Como aprendem os que ensinam? Apesar de todas as idas e vindas dos meus comentários, o propósito é defender que, em uma escola o que se quer para todos, a formação do professor, no sentido de recuperar ou aprofundar as relações como processo de sua aprendizagem, é um requisito fundamental.
O estado de são Paulo publicou, uma pesquisa feita com professores da rede publica do estado de São Paulo. O jornal refere-se aos resultados de um questionário que responderam sobre serie de assuntos a respeito de sua vida profissional, desafios e etc. Nessa pesquisa, os professores indicaram o aprender como sua demanda mais importante de realização. Dar prioridade à sua aprendizagem, e não à dos alunos, que sempre foi uma tarefa do professor.
PROGRESSÃO CONTINUADA
Os professores também disseram que o princípio da progressão continuada precisava ser mais bem debatido. De fato, ainda que seja recorrente de um direito recém-adquirido pelas crianças (educação básica), na prática a progressão continuada traz um grande desafio aos professores como aceitar a mudança de um nível de escolaridade se acriança não dominou minimamente o anterior? Por que substituir o fracasso escolar por um pseudo-sucesso ? o propósito deste livro, e deste capitulo em particular, é defender a hipótese de que talvez haja um modo desse circulo vicioso. Não basta colocar as crianças na escola se elas não aprendem, se a escola não lhes faz sentido, se essa instituição não justifica tudo aquilo que é investido em favor da realização de seus propósitos.
Como tornar esse desejo um desejo das próprias crianças, crianças que não foram, e talvez nem pudessem, ser consultadas sobre a conquista desse direito? Como transferir para as crianças o propósito de sua escolarização, traduzido em sua efetiva aprendizagem?
Outro ponto: progressão continuada para todos em uma escola não seletiva ou excludente implica uma reavaliação dos objetivos e conteúdos de ensino. Será que tudo é