VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II
PROFESSOR: MARIO DANNER
ALUNA: ETIENE DE AZEVEDO PINTO MATR. 201002024536
PARA A APRENDIZAGEM DOS QUE ENSINAM
O objetivo é discutir um assunto fundamental, encerrado na pergunta: como aprendem os que ensinam? O propósito é defender que, em uma escola que se quer para todos, a formação do professor, no sentido de recuperar ou aprofundar as relações com o processo de sua aprendizagem, é um requisito fundamental.
O jornal O Estado de São Paulo publicou, em 2002 (21/09/2002,p.A16), uma pesquisa feita com professores da rede pública do Estado de São Paulo; Nessa pesquisa, os professores indicaram o aprender como sua demanda mais importante de realização. Os professores também disseram que o princípio da progressão continuada precisava ser mais bem debatido. Na prática traz um grande desafio aos professores: como aceitar a mudança de um nível de escolaridade se a criança não dominou minimamente o anterior? Por que substituir o fracasso escolar por pseudo-sucesso?
No entanto, educação para todos implica ter acesso à escola e poder percorrê-la de modo significativo para a criança e para todas as outras pessoas ou instituições que trabalham em favor disso. Ou seja, não basta colocar as crianças na escola se elas não aprendem, se a escola não lhes faz sentido.
Um percurso escolar pode ser feito de muitos modos, muitas velocidades e diversas condições. Lembremo-nos de que, no Brasil, existe progressão continuada há muitos anos. Ela se realiza, por exemplo, na escola de educação infantil. Não se reprova nessa escola. Nela, sempre foram desenvolvidas as habilidades e as competências tão valorizadas hoje em dia. Pode ser que o que está sendo proposto como progressão continuada não seja o melhor nas condições do momento, mas insisto que ser contra a progressão continuada, como princípio, é ser contra o direito das crianças a um percurso; é negar-lhes, na prática, uma