O último teorema de Fermat
Jaime Ferreira Jacinto
O Último Teorema de Fermat, como ficou conhecido, tornou-se o santo graal da matemática. Vidas inteiras foram devotadas e até mesmo sacrificadas à busca de uma demonstração para um problema aparentemente simples. Várias pessoas tentaram demonstrá-lo mas não conseguiram até que surgiu, um professor de Princeton, Andrew Wiles, que sonhava em demonstrar o Último Teorema de Fermat desde que o vira pela primeira vez, ainda menino, na biblioteca de sua cidade.
Com medo da sucessão de fracassos de seus antecessores, durante sete anos publicou artigos sobre outros assuntos, de modo a despistar os colegas, enquanto trabalhava em sua obsessão. Em 1993, passados 356 anos desde o desafio de Fermat, Wiles assombrou o mundo ao anunciar a demonstração. Mas sua luta ainda não tinha terminado. Um erro o fez voltar às pesquisas por mais quatorze meses, até que em 1995 ele ganhou as páginas de jornais do mundo inteiro e 50 mil libras da Fundação Wolfskehl. 'O Último Teorema de Fermat' é a história da busca épica para resolver o maior problema de matemática de todos os tempos. Um drama humano de grandes sonhos, brilho intelectual e extraordinária determinação. Teve sua origem com Pierre Fermat que viveu na França no século XVIII e era funcionário público na cidade francesa de Toulouse. A matemática para ele era um passatempo, era seu costume apresentar a outros matemáticos problemas desafiantes, que muitas vezes deixavam seus contemporâneos irremediavelmente atolados na tentativa de solucioná-los.
Um detalhe importante sobre Fermat é que ele era considerado um matemático amador, apesar da qualidade de sua produção ter sido excelente, assim sendo, não havia uma preocupação por parte do mesmo de documentar o seu trabalho, visto que seu interesse pela matemática não era profissional, isto com certeza dificultou o estudo de sua obra, de excelente qualidade, mas feita de forma amadora.
Foi com essa característica desafiadora e