O Óleo de Lorenzo
Resumo e opinião
Aluna: Letícia Chiu
O filme conta a história de um casal de historiadores que tem uma vida aparentemente normal ao lado do seu único filho Lorenzo Odone, de oito anos. Mas, tudo começa a mudar quando a criança começa a apresentar sinais de hiperatividade, surdez e desequilíbrio corporal. Intrigados com estes sintomas, os pais recorrem a vários médicos, a fim de identificar alguma doença. Depois de irem à vários médicos e não encontrarem nada, os pais recebem o diagnóstico final: o menino é portador de Adrenoleucodistrofia (ALD), uma doença muito rara e degenerativa, de acordo com os médicos o garoto não viveria mais de três anos. A ALD é o acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa (principalmente ácidos com 24 e 26 carbonos) na maioria das células do organismo afetado, mas principalmente nas células do cérebro, levando à destruição da bainha de mielina, que protege determinados neurônios. Sem a mielina, estes neurônios perdem a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos que fazem o cérebro funcionar normalmente e aí surgem os sintomas neurológicos da doença.
O desespero toma conta do casal e principalmente de Michaela; pois Lorenzo além de ser seu único filho herdara a patogenidade da mãe, pois a ADL transmite-se exclusivamente de mãe para filho. Assim, eles envolveram-se numa ONG de pais com filhos portadores de ALD, porém os membros se preocupavam mais em aceitar e lidar com a doença, buscando somente a conformidade e não a cura. Inconformado com essa situação, o pai do garoto (Augusto Odone) tentou descobrir os fatores determinantes dessa doença.
Para isso, ele recorre inicialmente à medicina e acaba descobrindo que esta é uma doença nova e desconhecida, não havendo expectativas imediatas de cura. O tratamento sugerido pelos médicos (uma dieta rigorosa no controle dos ácidos graxos) mostra-se ineficaz, e Augusto resolve tomar de vez as rédeas da situação. A partir desse momento os pais do