O welfare state e as conquistas sociais
Lamentavelmente, não acredito que os governos democráticos garantam na prática as conquistas sociais. São muitos os aspectos visíveis presenciados por nós em nosso dia a dia. O descaso com que são tratados os assuntos relacionados à promoção do bem-estar social a todos em nosso país é fatídico.
Cidadania envolve não somente o exercer dos deveres, mas também o gozar dos direitos. No Brasil, constatamos que nem sempre é isso o que acontece, pois o Estado desenvolve ações sociais voltadas para proporcionar igualdade e as mesmas oportunidades para todos, todavia a “boa intenção” fica apenas na teoria, ou quando são concretizadas não apresentam resultados positivos e satisfatórios.
O principal fator nessa triste realidade é a gritante desigualdade com que são tratadas as pessoas, divididas, classificadas ou distinguidas por suas classes sociais. Quanto mais rico, mais dinheiro e posses, obterá a melhor saúde, educação, segurança, lazer, enfim, contará com as mais favoráveis oportunidades, a melhor vida. Os pobres, por sua vez, têm de “rebolar” com a saúde caótica oferecida pela rede pública, educação de péssima qualidade que não concede justa competição para o ingresso em uma boa universidade, medo ao invés de segurança e lazer, então, nem se fala: “para pobre, lazer, descanso, passeio e viagens são supérfluos, são luxos”; e assim ele vai vivendo, melhor, sobrevivendo a tanta injustiça.
Diante disso, podemos concluir que o desenvolvimento social se torna subdesenvolvimento, ou seja, fica comprometido, pois há uma regressão que causa revolta e descontentamento aos desfavorecidos. Resta, entretanto, a estes não se acomodar, não se conformar com as “esmolas” oferecidas pelo governo, mas sim levantar a