O uso do véu
* INTRODUÇÃO....................................................................................2
* IGREJA E AS QUESTÕES SOCIAIS E TEOLÓGICAS NO SÉCULO XX......3
* CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................6
* REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................7
INTRODUÇÃO
Texto base: 1ª Corinto 11:1-16
Um tema que ainda ecoa nas mentes dos crentes dentro das igrejas na atualidade, o uso e o desuso do véu, aliás, devemos ou não usar o véu? Qual o motivo de tanta discordância?
Não quero trazer a única verdade sobre essas discordâncias, mas no decorrer do tema abordado, analisaremos todos os parâmetros possíveis e necessários para compreendermos o uso e o desuso do véu. Fato é que a passagem merece ser esclarecida e contextualizada. Deve ser entendida, mas também compreendida.
Por quê? Algumas denominações temem ainda a proibição do não uso do véu? Antes de entrarmos diretamente no assunto, precisamos conhecer a igreja de Corinto, seus costumes, culturas e os motivos porque se usavam véu antigamente.
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A IGREJA DE CORINTO
Corinto possuía dois portos importantes: Cencréia que ficava a dez quilômetros a leste, no mar Egeu (Rm 16.1) e Lecaion, um porto a oeste do golfo de Corinto, em direção ao mar Adriático. A viagem de navio pela extremidade sul da Grécia era extremamente perigosa porque o mar era muito agitado. A maneira de evitar viagem marítima que contornava o sul da Grécia era utilizar-se do istmo de Corinto. O comércio de leste-oeste, entre Roma e a Ásia, utilizava-se da escala no porto do istmo de Corinto, onde as mercadorias eram descarregadas das embarcações e eram levadas por terra ate o outro lado onde eram novamente embarcadas em outro navio, seguindo a viagem: por essa razão Corinto era chamada de “ponte dos mares”. O comércio norte-sul,