Entenda a diferença entre os principais tipos de véu islâmico
Senado francês aprovou lei que proíbe o uso do véu islâmico integral.
Diferentes véus seguem tradição religiosa.
Da France Presse imprimir O Senado francês aprovou, esta terça-feira, a lei que proíbe o uso do véu islâmico integral - burca e niqab - em espaços públicos da França a partir da primavera boreal de 2011.
O véu islâmico, que muitas muçulmanas usam para ocultar pelo menos parcialmente o rosto e às vezes também o corpo, se inscreve em tradições que datam antes do próprio Islã.
O uso do véu para mulheres era comum entre os judeus desde tempos imemoriais, segundo a Bíblia, e já existia entre os árabes antes do advento do Islã.
Os diferentes véus islâmicos são os seguintes:
Hijab
O "hijab" (o "hijeben", em dialeto magrebino) tem origem na palavra árabe "hajaba", que significa esconder, se ocultar dos olhares, estabelecer distância. Este véu esconde os cabelos, as orelhas e o pescoço, e só deixa visível o rosto.
Promovido pela Irmandade Muçulmana, organização com vínculos políticos com o Islã, costuma ser usado em conjunto com uma túnica ou um casaco impermeável.
Seu uso é disseminado no mundo muçulmano, onde substitui roupas tradicionais que remontam à época romana como o "haik", do norte da África, uma grande peça de lã ou algodão de 5 m por 1,6 m, que disfarça as formas do corpo e esconde o rosto.
O véu também se chama "litham" (esconde nariz) ou "khimar", termo genérico que designa tudo o que cobre a cabeça e que em geral chega até a cintura, como o xale, a echarpe e a mantilha.
Burca
Na origem, a "burca" é, em sua origem, o traje tadicional das tribos pashtuns no Afeganistão. Este longo véu, de cor azul ou marrom, cobre completamente a cabeça e o corpo da mulher muçulmana, e tem apenas uma rede sobre os olhos que permitem a ela ter certa visão do mundo exterior.
Há alguns anos a "burca" virou, aos olhos do mundo ocidental, o símbolo do regime talibã no Afeganistão, que tornou