O uso do crak: um produto social restrito às metrópoles
o uso do crak: um produto social restrito às metrópoles
Wenceslau Braz-PR
2012
diego gusmão marcelli
o uso do crak: um produto social restrito às metrópoles
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Psicologia Geral, Antropologia, Formação Social, Política e Econômica do Brasil, FHTM do Serviço Social I – 1º Semestre.
Wenceslau Braz-PR
201
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
* INTRODUÇÃO
Este trabalho sobre o uso do Crack na sociedade tem o objetivo de compreender este meio tão obscuro e esclarecer que o crack está presente em todas as regiões do Brasil, tanto nos grandes quantos nos pequenos municípios, e que o mesmo representa um grave problema social que precisa ser enfrentado não apenas pelo poder público, mas por toda a sociedade. O crack é uma forma impura de cocaína e não um subproduto, ou seja, é uma droga geralmente fumada, feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio, a fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia (ilusões de perseguição). Essa sensação persiste por cinco a 10 minutos. Para comparar: ao ser cheirado, a cocaína em pó leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito, a fumaça atinge rapidamente o pulmão, entra na corrente sanguínea e chega ao cérebro. O baixo custo da pedra – em torno de R$ 5 – revela-se ilusório. Empurrado para o precipício da fissura, o dependente precisa