Os fósseis
Os primeiros paleontólogos que começaram a colecionar e indiretamente estudar os fósseis foram: Gideon Mantell, que foi um paleontólogo que colecionava fósseis e em 1824 Mantell descobriu que haviam semelhanças entre os seus fósseis e o esqueleto de uma iguana moderna, e por isso nomeou a sua descoberta como iguanodonte. Também Louis Agassiz, que era um naturalista de origem Suiça que emigrou para os E.U.A. onde foi professor da universidade de Harvard e uma das primeiras pessoas a encorajar o interesse pela Paleontologia nessa universidade. É especialmente famoso pelos seus estudos aprofundados sobre peixes fossilizados. Georges Cuvier, um naturalista francês que descobriu que muitos fósseis pertenciam a espécies extintas e imaginou uma versão de História da Terra, segundo o qual uma sucessão de catástrofes teria exterminado as primitivas formas de vida. William Smith Um engenheiro e topógrafo, recolheu fósseis em diferentes formações rochosas por toda a Inglaterra. Verificou que as diferentes camadas de rocha eram caracterizadas por determinadas espécies de fósseis e compreendeu que as rochas que continham as mesmas espécies de fósseis deviam ter a mesma idade. Os fósseis são restos de seres vivos de todos os reinos biológicos (Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae) que foram preservados até a atualidade por alguns anos, milhares ou até milhões de anos. Esta conservação do fóssil ocorre graças aos fenômenos da natureza (gelo, argila, aridez do solo). Esta conservação acontece de forma natural. De um modo geral, os organismos são completamente destruídos após a morte e num determinado espaço de tempo, processo este que se designa por decomposição. Estes são decompostos pela ação combinada de: organismos decompositores (geralmente microorganismos); agentes físicos (alterações de pressão e temperatura) e agentes químicos (dissoluções, oxidações, entre outros). Por vezes, os restos orgânicos ficam rapidamente envolvidos num