O uso de calculadora na sala de aula - argumentos
1- Há professores que proíbem o uso da calculadora pelo fato de ela ser proibida nos exames de vestibular. Pucci (2008) deduz então, que se proíba também nas escolas, o uso do atlas, do dicionário, do compasso, do transferidor, dos jogos, dos livros didáticos e dos computadores, pois estes também não podem ser consultados num vestibular
2- Outro argumento forte é de que a calculadora possa afetar a memória e mesmo a capacidade de raciocinar bem, embora não existam pesquisas que apóiem essa visão, como afirma D´Ambrósio (2008).
3- A rejeição que os professores de matemática têm em relação ao uso da calculadora, pode ser justificada pelo seguinte motivo, conforme afirma Borba (1994, apud SCHIFFL, 2006, p.81), "quem foi educado na mídia do lápis e do papel, e tem esta mídia tão impregnada na sua formação, [...], não consegue conviver com outra mídia de maneira diferente"
4- “A geração "arme e efetue", fez contas e mais contas e mesmo assim utiliza a calculadora para fazer o orçamento do mês. Tornou-se dependente da mesma porque não foi habilitada a realizar o cálculo mental. "Se calcular trouxesse algum ganho de inteligência, os computadores seriam grandes gênios", disse o matemático e educador americano, Thomas O' Brien, à Mariz, em artigo para Nova Escola (2000), e completou: "o grande talento das pessoas é pensar".
5- É necessário investir na capacitação dos professores, promovendo sua formação continuada. "Deveria ser promovido o desenvolvimento de estudos e programas que auxiliassem o professor a introduzir tal recurso no cotidiano escolar. Schiffl (2006, p.14) argumenta: passei a acreditar que não se pode simplesmente ignorar a existência da calculadora, posto que os alunos acabem utilizando-a, e de maneira incorreta. Penso ainda que os professores de Matemática devem buscar meios de inseri-la no cotidiano escolar, sem que isso comprometa o desenvolvimento do raciocínio matemático.
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